quarta-feira, 8 de julho de 2009

Movimento "Da Unidade" lança Augusto Chagas à presidência da UNE

Em reunião realizada nesta terça-feira (07/07), o movimento "Da Unidade Vai Nascer a Novidade" decidiu lançar a candidatura de Augusto Chagas para presidir a União Nacional dos Estudantes pelo próximo biênio.

Aluno do curso de Sistemas de Informação da Universidade de São Paulo (Campus Leste), ele presidiu o Diretório Acadêmico da Unesp-Rio Claro e o DCE da UNESP/Fatec. Também foi presidente da União Estadual dos Estudantes de São Paulo por duas gestões.

A opinião, definida após acurada análise dos avanços obtidos na atual gestão e projeção dos próximos desafios, foi encaminhada com unidade e agora deve circular o Brasil nas plenárias convocadas pelo movimento "Da Unidade" para o próximo final de semana.

Augusto considera uma realização ser indicado como postulante a liderar a septuagenária entidade dos universitários. "Pessoalmente, acho uma honra e um desafio enorme ser indicado pelo movimento como candidato. Desde o primeiro ano de faculdade ter tomado contato com o movimento estudantil abriu muito minha visão sobre o mundo. Fazer parte disso é como uma segunda universidade, pois é um espaço que favorece a formação humanista, de cidadão crítico e comprometido, com papel na sociedade e na transformação do Brasil", avaliou.

Um tempo de grandes conquistas

A atual gestão da UNE se inscreve na história da entidade pelas conquistas que obteve. A principal delas é a retomada da ofensiva política na luta pela Reforma Universitária, já que o projeto 7200 havia sido inviabilizado pela ação dos interesses de mercadológicos que atuam na educação.

Hoje, o projeto em tramitação no Congresso Nacional é aquele aprovado no Conselho Nacional de Entidades de Base da UNE e prevê pontos como a regulamentação do ensino privado e proibição da entrada de capital estrangeiro no setor, a ampliação de investimentos para 10% do PIB, o Plano Nacional de Assistência Estudantil, dentre outros. Aspecto comemorado pela direção da UNE é o fato de que quase todas as correntes políticas da entidade participaram da construção e reivindicam tal projeto.

O diálogo da UNE com a sociedade, ao ver dos dirigentes, tem sido crescente e fruto desse reconhecimento existe, hoje, a perspectiva de reconstrução de sua sede histórica, na Praia do Flamengo (RJ). Além disso, nos últimos dois anos a UNE realizou atividades que apontam para a diversificação de temas abordados entre os estudantes: as Caravanas de Saúde e da Anistia, a Bienal de Cultura, os Encontros de Estudantes do ProUni, o Encontro de Mulheres e o Encontro de Estudantes Negros, Negras e Cotistas.

Próximo biênio terá enormes desafios

"A tradição do movimento estudantil é ter posição nas encruzilhadas de nosso país e, ao ver do movimento "Da Unidade Vai Nascer a Novidade", em 2010 teremos uma pela frente", considera o candidato, em referência às próximas eleições presidenciais, tidas como embate de projetos para o país.

Para Augusto, "o papel da UNE nessa batalha deverá ser o de não admitir recuos, de não admitir que sejam frustradas as expectativas dos brasileiros e que sejam aprofundadas as mudanças em direção à construção de uma nação justa, soberana e desenvolvida".

O mais representativo Congresso da UNE


Desde o início da campanha, o movimento "Da Unidade Vai Nascer a Novidade" mostrou o empenho em construir a maior mobilização já realizada para um Congresso da UNE. No encontro que debateu os objetivos para o Congresso, realizado em março, as lideranças ligadas ao movimento "Da Unidade" já vislumbravam que apenas envolvendo milhões de estudantes seria possível que a UNE tivesse a força e o protagonismo necessários para enfrentar as exigências do momento político.

E, a depender dos números do Congresso, que terá início no próximo dia 15 e julho, em Brasília, a entidade estará preparada para fazer juz às suas melhores tradições. O processo foi o mais representativo da história As mais de 2300 eleições realizadas, nas quais cerca de dois milhões de universitários votaram, abrangeram 92% das instituições de ensino superior do país. Os mais de cinco mil delegados eleitos representarão quatro milhões e meio de alunos das universidades envolvidas em todos os estados da Federação.

De São Paulo,
Fernando Borgonovi

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Aliança entre "Da Unidade" e "Kizomba" vence UEE-MG






Com 205 votos a chapa "Com Aécio não dá", representada por delegados dos movimentos "Da Unidade Vai Nascer a Novidade" e "Kizomba" (DS), venceu, neste domingo (28), o congresso da União Estadual dos Estudantes de Minas Gerais. A nova presidente da entidade é Luiza Lafetá, estudante de história da Universidade Federal Ouro Preto e militante da UJS.

Outras três chapas concorreram: a composta pelas juventudes de PDT e PCR somou 107 votos, enquanto a união das correntes CNB, Mudança e Articulação de Esquerda obteve 84 votos e o PCB sete.

Combate ao tucanato mineiro

O congresso foi pautado pela crítica ao governador Aécio Neves e a cobrança por uma nova postura na política educacional do estado, com ampliação dos investimentos para contemplar as necessidades estudantis. "A marca deste congresso, que procurou ser representada na chapa "Com Aécio não dá", foi a oposição do movimento estudantil mineiro ao governador e ao projeto por ele representado. Nossa luta é pela duplicação do investimento em educação", aponta a presidente eleita.

Outra marca do evento foi o aniversário de dez anos da reconstrução da UEE-MG dos universitários mineiros. O esforço para reconquistar a sede da entidade, retirada na época da ditadura, foi aprovada como uma das principais lutas da nova gestão.

"Serão muitos desafios nesses próximos dois anos. A luta para ter nossa sede de volta é uma das mais importantes. Num momento em que, no plano nacional, o governo reconhece sua obrigação em reparar erros do passado, isso tem que repercutir nos estados também", diz Luiza.

O movimento estudantil mineiro tem ainda outros motivos para muitas mobilizações, a começar pela efetiva estadualização da UEMG, que fora da capital cobra mensalidades. "Conquistar a gratuidade da Universidade Estadual de Minas Gerais no interior será uma importante batalha. Assim como a luta pela construção do restaurante universitário na Unimontes (Universidade Estadual de Montes Claros)", conclui. O congresso ainda convocou um Conselho Estadual de Entidades de Base para reformar o estatuto da UEE-MG.

Fernando Borgonovi

Manifesto consolida ampla aliança para o Congresso da UNE

Na reta final do Congresso da UNE, leque de forças políticas divulga manifesto propondo a unidade do movimento estudantil brasileiro para enfrentar a crise, aprofundar as mudanças no país e evitar retrocessos nas eleições de 2010. Assinado inicialmente por sete movimentos, o documento consolida ampla aliança política para o Congresso e para a gestão da União Nacional dos Estudantes.

Manifesto ao 51º Congresso da UNE

Estamos na reta final da mobilização para o 51º Congresso da União Nacional dos Estudantes. Esta ação empreendida nos últimos meses por coletivos, correntes, movimentos e por diversas lideranças que constroem a UNE nos estados demonstra, de maneira cabal, a vitalidade do movimento estudantil.

O método de eleição dos representantes, em vigor desde o último Congresso, realizado através de eleições em urna em cada universidade, deu novo impulso à organização do movimento, proporcionou mais mobilização, aprofundou a democracia e fomentou debate de ideias mais consistente entre os estudantes. Esse rico processo promovido pela UNE deve ser saudado como importante avanço e conquista do conjunto do movimento estudantil brasileiro. Em última instância, ele é garantia de um Congresso para milhões de estudantes, massivo e politizado, de acordo com a história e a responsabilidade da União Nacional dos Estudantes.

Vivemos um período de riscos e oportunidades. Os últimos anos em nosso país apresentaram um quadro de avanços: crescimento econômico, expansão do mercado interno, maior distribuição de renda, vigor democrático que permitiu diálogo frutífero entre movimentos sociais e governo central, política externa altiva e soberana. De outro lado, diante de realidade promissora, persistiram amarras que condicionaram nosso incipiente retorno à rota do desenvolvimento: política econômica conservadora, baseada na liberdade de câmbio e na manutenção de taxas de juros elevadíssimas, que tem canalizado recursos para a especulação e o rentismo em detrimento do trabalho e da produção.

A crise capitalista, apesar de encontrar o país em melhores condições de resistência em vista de outras nações, já coloca o Brasil numa situação de desaceleração econômica, o que acaba por atingir negativamente a vida do trabalhador. O quadro de desaceleração e a pressão exercida por movimentos sociais e entidades obrigou até mesmo o Banco Central – núcleo da ortodoxia dentro do governo – a afrouxar sua modorra neoliberal e colocar os juros em rota descendente.

O momento deixa evidente qual a disjuntiva da vez: a luta política pelo caminho a ser adotado para sair da crise. Vêm daí os riscos e as oportunidades. A vacilação e a cedência frente às pressões do capital, que busca uma solução que preserve intactos os privilégios do setor financeiro, poderão jogar por água abaixo os avanços até aqui acumulados. Já uma postura altiva e decidida, que enfrente os interesses de tais setores dominantes e quebre de vez as amarras neoliberais, privilegie o fortalecimento do Estado nacional, a ampliação dos investimentos e dos direitos sociais poderá fazer com que o Brasil saia primeiro da crise e desponte em condição fortalecida no quadro mundial.

2010 no centro de debate
Esta disputa desembocará em 2010, quando as eleições definirão os novos governos estaduais e a Presidência da República. É por isto que o Congresso da UNE não poderá se esquivar do debate que vem sendo desenhado para esse embate. A todo custo, a direita conservadora raivosa, expressa pelos partidos da oposição (PSDB, DEM, PPS e aliados), tenta desviar o foco: a identidade da crise econômica com o modelo que eles impuseram ao Brasil durante a era FHC. Pior que isto, tentam se apresentar como a “alternativa” de poder para o país.

Conhecemos os resultados devastadores que os anos neoliberais trouxeram ao Brasil. Por isso, é nosso dever não medir esforços para barrar a possibilidade de sua volta ao poder. É um compromisso com o presente e o futuro da nação buscarmos a superação da crise e a consolidação, nas eleições de 2010, do caminho para o desenvolvimento soberano, a democracia e a ampliação dos direitos do povo.

Para estar a altura desses desafios, marcham juntos, em uma mesma chapa para o 51º Congresso da UNE, as lideranças e movimentos que subscrevem este documento. A todos os outros que concordarem e quiserem se somar a esse esforço de unidade pela transformação do Brasil, ficaremos honrados com a participação. Assim, fortaleceremos a histórica entidade em consonância com a vocação do movimento estudantil – a de figurar nas primeiras fileiras na luta pela democratização da educação e pelos verdadeiros interesses da nação.

Assinam:

Acionando Flores
Da Unidade Vai Nascer a Novidade
Kizomba
MDE - JS-PDT/São Paulo
Movimento Geração Estudantil
Movimento Mutirão
Movimento Ousadia

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Chapa "Unidade na Diversidade" vence eleições para UNE com 60% dos votos na UnB






A chapa "Unidade na Diversidade", composição que uniu militantes do movimento "Da unidade Vai Nascer a Novidade", do movimento "Kizomba" (ligado à DS, corrente do PT) e da JSB, venceu com ampla maioria dos votos a eleição de delgados ao Congresso da UNE na Universidade de Brasília, uma das principais do país. Com 541 votos, ou 60,3% do total, conquistou 11 das 18 vagas possíveis, suplantando outras quatro chapas.
As outras concorrentes foram "Até quando esperar", ligada ao PSOL, que conseguiu 170 votos e elegeu 3 delegados; "Pra fazer a UNE diferente", representando a corrente Articulação de Esquerda, chegou a 132 votos e 3 delegados; "Adeus UNE. Agora é luta", do PSTU, que atingiu 31 sufrágios e obteve 1 delegado; e "AJR - Reconstruir a UNE pela base", do PCO, que não elegeu delegado e obteve 23 apoiadores. Foram 61 os votos em branco e 15 os nulos.

Para Leandro Cerqueira, presidente da UJS no Distrito Federal, a eleição mostrou a força da UNE na universidade e derrotou forças que jogaram contra o processo congressual. "A eleição contribui em grande medida para reforçar o caminho que UNE vem trilhando dentro da UnB. A entidade esteve presente na ocupação, na derrubada do reitor, na caravana de saúde. O prestígio da UNE já havia se refletido no Coneb, com participação expressiva de Centros Acadêmicos da UnB. A principal derrotada foi a AE que optou por um caminho de esvaziamento do processo eleitoral, o que foi rechaçado pelos estudantes", afirmou.

Divisionismo derrotado

As tentativas sectárias e divisionistas também perderam, o que fica nítido pelo desempenho eleitoral para lá de tímido da chapa "Adeus UNE". Tatiane Gomes, estudante Serviço Social da UnB e diretora da UNE, avalia "que a universidade não concorda com os posicionamentos sectários, que não constroem a entidade. Isso ficou muito claro com o não reconhecimento da campanha que fizeram contra o fórum da UNE".

"Esse movimento que eles procuram fazer, de dividir o movimento estudantil, não angariou representatividade na UnB, os debates deles não pautaram a eleição. O que se viu foi apenas um posicionamento anti-UNE, que foi completamente rechaçado pelos estudantes", completou Tatiane.

Weverton Brasil, estudante de Ciências Sociais e delegado eleito, também viu o pleito como uma resposta dos estudantes a favor da UNE. "Foi uma vitória para o movimento estudantil, com a UNE cada vez mais reconhecida e fortalecida na Universidade de Brasília".

Fernando Borgonovi

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Estudantes do Paraná dão vitória ao movimento "Da Unidade" e aliados no Congresso da UPE

Teve desfecho vitorioso para o movimento liderado pela UJS e aliados o Congresso da União Paranaense dos Estudantes (UPE). A chapa "Da Unidade Vai Nascer a Mudança" - soma de forças de UJS e das correntes do PT Mudança, Kizomba e O Trabalho - elegeu a nova diretoria e aprovou as propostas que conduzirão a gestão da entidade no biênio 2009/2011. O novo presidente é Paulo Moreira, aluno do quarto ano de Direito na Universidade Estadual de Maringá e coordenador geral do DCE.

A chapa conquistou 105 votos contra os 10 obtidos pelo grupo "Oxigênio", composto pelo PSDB e DEM. Dez delegados se abstiveram do processo de votação. Os estudantes ligados ao PSOL, embora presentes, optaram por não inscrever chapa.

Para o presidente eleito, os próximos anos serão de lutas para garantir a unidade dos estudantes paranaenses na luta pela implementação de políticas de assistência. "Um dos grandes desafios é manter a unidade do movimento estudantil para mobilizar por conquistas. Uma das bandeiras principais tiradas no Congresso foi a assistência estudantil, que no Paraná se evidencia mais na questão do transporte, já que muitos universitários moram e estudam em cidades diferentes. É preciso que o governo tenha uma política de transporte que contemple essa necessidade dos estudantes", diz Paulo.

"A força da UPE e do movimento estudantil paranaense está demonstrada pelas várias correntes que participaram do Congresso, expondo suas propostas e, democraticamente, disputando os rumos da entidade", saliente Arilton Freres, presidente da UJS e coordenador local do movimento "Da Unidade Vai Nascer a Novidade".

O Congresso foi o 42º na história de 70 anos da entidade dos universitários paranaenses e a comemoração da data marcou o evento. Fabiana Zelinski, a "Binha", presidente da gestão cessante, declarou no ato de abertura que a força da UPE está principalmente na união dos estudantes mesmo com a pluralidade de opiniões. “O movimento estudantil resistiu na ditadura e está organizado até hoje devido à diversidade de ideias presente em sua organização”.

Fernando Borgonovi

4º Congresso da UEE-AM reelege Maria das Neves






Na quarta e maior edição do Congresso da União Estadual dos Estudantes do Amazonas (UEE-AM), universitários de todo o estado reelegeram Maria das Neves presidente da entidade.

O evento, ocorrido nos dias 19 e 20, reuniu estudantes de 9 municípios amazonenses e centenas de estudantes de Manaus. Apenas uma instituição de ensino superior não foi representada.

A programação contou com a presença de diversos líderes políticos e intelectuais. A deputada federal Vanessa Grazziotin (PCdoB), o deputado estadual Sinésio Campos (PT), a ex-vereadora Lúcia Antony (PCdoB), a reitora e o vice eleitos da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) Márcia Perales e Ednaldo, respectivamente, a reitora da Universidade Estadual do Amazonas (UEA) Marilene Correa e o escritor amazonense Tenório Teles, que participou da mesa de lançamento da Frente Ampla em Defesa da Meia Passagem participaram dos debates.

Jovens de Manacapuru, Itacoatiara, Maués, Tabatinga, Tefé, Benjamin Constant, Parintins, Coari e São Gabriel da Cachoeira romperam as barreiras geográficas que os separam da capital do Estado e, em alguns casos, viajaram mais de mil quilômetros para participar das discussões.

"Se no Congresso da UNE encontrarmos a mesma combatividade e politização que vi aqui no Amazonas, nós conseguiremos concretizar todas nossas bandeiras de luta", afirmou o diretor de assuntos jurídicos da UNE, André Tokarski, que coordenou uma das mesas do encontro.

A presidente reeleita, aluna de História da Ufam, Maria das Neves, entregou o diploma "Tomazinho Meireles" aos ex-presidentes da entidade Júlio Salas e Daniel Félix e, também, para o escritor Tenório Teles. "Resgatamos o nome desse valoroso líder estudantil amazonense, morto pela Ditadura Militar, reconhecendo as contribuições dadas pelos presidentes da UEE que me antecederam na construção permanente do movimento estudantil universitário amazonense", disse Maria.

As resoluções, manifestos e monções aprovadas unanimemente pela plenária do congresso engrossaram a politização do evento. Dos grupos de discussão sobre conjuntura política e educação saíram textos que avaliam a crise econômica, os seus danos causados a humanidade e alternativa apresentada pelos governos progressistas de vários países da América Latina, além da necessidade de um projeto de reforma universitária que fortaleça o ensino superior público e estabeleça a regulamentação do ensino superior privado.

Uma das pautas do Congresso, a defesa da manutenção da meia passagem foi tema do manifesto, também aprovado por unanimidade. O documento deverá ser apresentado à sociedade, às entidades do movimento social, intelectuais e líderes políticos, a fim de receber seus apoios e fortalecer o coro pela garantia do benefício.

Na Eleição para nova diretoria foram apresentadas duas Chapas. Chapa " Unidade" liderada pela UJS e com apoio da JS-PDT, JPSDB, JSB, JPT(CNB) e JPSOL e a chapa "UEE é Pra Lutar" liderada pela Juventude Revolução. O Resultado foi 93 votos para chapa "Unidade" e 8 votos para chapa "UEE é Pra Lutar".


De Manaus,
Anderson Bahia















terça-feira, 16 de junho de 2009

Movimento "Da Unidade" elege Carlos Eduardo presidente da UEE-SP






A chapa formada pela UJS, Juventude Pátria Livre, DS, JS-PDT e JMDB obteve 335 votos no Congresso da União Estadual dos Estudantes de São Paulo e elegeu Carlos Eduardo, estudante de filosofia da Universidade São Judas Tadeu, presidente da entidade.

Outras três chapas disputaram o fórum máximo da entidade: "MUDE: Sem medo da democracia", composta pelas correntes CNB, Articulação de Esquerda, Mudança e apoiada pela JSB, conquistou 36 votos; "Oposição de Esquerda", com 29 votos e "O estudante é nossa bandeira", ligada à juventude do PSDB, que somou 13 apoiadores.

Em seu discurso, Carlos ressaltou a importância da gestão eleita no aniversário de 60 anos da UEE-SP e seu papel em combater o neoliberalismo e lutar pelos direitos dos estudantes. "Nós, nos próximos dois anos, invadiremos as universidades para colocar os filhos da classe trabalhadora dentro delas. Invadiremos cada sala de aula para construir uma UEE combativa, de luta e que vai derrotar José Serra".

"O Congresso foi muito politizado, com debates sobre temáticas variadas, e a vitoriosa aliança liderada pelo movimento "Da Unidade Vai Nascer a Novidade" mostrou que só com a força de amplos setores é possível dar conta dos desafios apresentados para os estudantes paulistas, que são denunciar o autoritarismo do governo Serra e mudar a educação no estado", avalia Augusto Chagas, presidente da UEE-SP até o Congresso.

Contados apenas os delegados do movimento "Da Unidade Vai Nascer a Novidade" (255) formavam 62% do Congresso e a chapa conquistou 13 dos 15 cargos na diretoria executiva. As outras vagas foram obtidas pelo "MUDE" e pela "Oposição de Esquerda".

Rumo à vitória no Congresso da UNE
"Para o Congresso da UNE nosso objetivo prioritário é manter esse arco de aliança vitorioso na UEE-SP, hoje formado a partir de JPL, DS e JS-PDT, e ampliá-lo para outras forças do campo que compõe o governo Lula e, assim, contribuir para reeleger o projeto liderado por Lula em 2010", avalia Marcelo Gavião, presidente nacional da UJS e coordenador do movimento "Da Unidade Vai Nascer a Novidade".

De São Paulo,

Fernando Borgonovi