segunda-feira, 22 de junho de 2009

Estudantes do Paraná dão vitória ao movimento "Da Unidade" e aliados no Congresso da UPE

Teve desfecho vitorioso para o movimento liderado pela UJS e aliados o Congresso da União Paranaense dos Estudantes (UPE). A chapa "Da Unidade Vai Nascer a Mudança" - soma de forças de UJS e das correntes do PT Mudança, Kizomba e O Trabalho - elegeu a nova diretoria e aprovou as propostas que conduzirão a gestão da entidade no biênio 2009/2011. O novo presidente é Paulo Moreira, aluno do quarto ano de Direito na Universidade Estadual de Maringá e coordenador geral do DCE.

A chapa conquistou 105 votos contra os 10 obtidos pelo grupo "Oxigênio", composto pelo PSDB e DEM. Dez delegados se abstiveram do processo de votação. Os estudantes ligados ao PSOL, embora presentes, optaram por não inscrever chapa.

Para o presidente eleito, os próximos anos serão de lutas para garantir a unidade dos estudantes paranaenses na luta pela implementação de políticas de assistência. "Um dos grandes desafios é manter a unidade do movimento estudantil para mobilizar por conquistas. Uma das bandeiras principais tiradas no Congresso foi a assistência estudantil, que no Paraná se evidencia mais na questão do transporte, já que muitos universitários moram e estudam em cidades diferentes. É preciso que o governo tenha uma política de transporte que contemple essa necessidade dos estudantes", diz Paulo.

"A força da UPE e do movimento estudantil paranaense está demonstrada pelas várias correntes que participaram do Congresso, expondo suas propostas e, democraticamente, disputando os rumos da entidade", saliente Arilton Freres, presidente da UJS e coordenador local do movimento "Da Unidade Vai Nascer a Novidade".

O Congresso foi o 42º na história de 70 anos da entidade dos universitários paranaenses e a comemoração da data marcou o evento. Fabiana Zelinski, a "Binha", presidente da gestão cessante, declarou no ato de abertura que a força da UPE está principalmente na união dos estudantes mesmo com a pluralidade de opiniões. “O movimento estudantil resistiu na ditadura e está organizado até hoje devido à diversidade de ideias presente em sua organização”.

Fernando Borgonovi

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